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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Elementais

Seres como Duendes, Fadas e Elfos povoam histórias e lendas de diversas regiões do planeta. Sem dúvida encontraremos criaturas similares não apenas na aparência, mas também nas impressões que transmitem ao homem. O Yeti, por exemplo, famoso monstro que habita as montanhas do Tibete, encontra seu parente na figura americana do Pé Grande, e ambos têm sua versão européia representada pelo Barbegazi (corruptela do francês de Barbes Glacées - ou barbas geladas), encontrado nos Alpes. Duende, em suas mais variadas versões, é outro ser que povoa o folclore mundial; o Saci Pererê brasileiro, o Leprechaun irlandês, o Brownie escocês, os Djins orientais, os Kilykais da Nova Guiné e uma infinidade de outros seres de incrível semelhança vêm provar que toda lenda têm um fundo de verdade. Analisando tantas histórias que remontam de uma época onde não havia meios de transporte ou de comunicação que possibilitassem o intercâmbio cultural e justificassem essas similaridades, autorizamo-nos a acreditar na realidade desse folclore ou, ao menos, em parte dele.

é claro que para explicar a existência de tantas criaturas mágicas, era preciso situá-las num contexto coerente. Assim, desde os tempos mais remotos, foram criadas diversas teorias sobre suas origens. Na versão escandinava, quando Odin matou o gigante Imer, milhares de pequenas lagartas saíram de seu corpo, das crisálias em que se transformaram saíram homenzinhos minúsculos, estes seriam os precursores do reino elemental. Os Celtas chamavam seus duendes de Sidhe e acreditavam que eles viviam num mundo intermediário, uma espécie de paraíso terreno, de onde saíram para ensinar aos seus protegidos, como bruxos e druidas, os grandes mistérios da natureza.

A tradição islâmica chama os espíritos travessos de Djins e afirma que eles foram criados por Alá a partir do fogo, sendo os intermediários entre os homens e os anjos. Os Djins, segundo a tradição, ajudavam os sábios e adivinhos a prever o futuro. Para tanto, subiam até a ante-sala do céu, de onde espionavam a conversa dos anjos a respeito do que estava por acontecer. Isso coincide com a antiga receita cigana de prever o futuro com uma bola de cristal. Há quem diga que o responsável pelo elo entre os mundos é o gnomo ou ser elemental que habita na pedra. Suposições?

O mundo em que vivemos reúne os reinos vegetal, mineral, animal e humano. Toda a matéria, todo corpo denso se encontra dentro desta realidade que chamamos de plano material ou terceira dimensão. Acima deste plano, no entanto, existem outros mais sutis, tão sutis que nosso poder de visão, cristalizado no mundo material, não alcança sua vibração. Por isso, tais planos se tornam invisíveis aos nossos olhos, a não ser para aqueles que possuam algum poder de clarividência.

São nesses mundos superiores que se encontram os elementais, seres feitos de pura energia, por isso chamados de espíritos da natureza. Seriam estes seres os responsáveis por passar para o mundo físico, ou seja, plantas, flores, pedras, animais, etc., toda a energia necessária para que tudo possa crescer, viver e permanecer. Seriam uma espécie de condutores de vida, que trazem a energia de cima ou planos superiores até nosso mundo, e é essa "liga" entre o mundo atômico e dévico (energia) que possibilita a construção das formas de tudo que existe.

Para interagir assim no nosso mundo, os elementais descem até a quarta dimensão, ou seja, o mundo etérico, por onde podem circular em suas formas mais densas e alojarem-se no duplo etérico das flores, plantas e todas as formas vivas. é assim que o elo é formado e a energia pode ser transmitida.

Mesmo que não possamos vê-los, os duendes, fadas e demais seres mágicos sempre estarão perto de nós, seja numa árvore, jardim ou planta que temos dentro de casa. Não é novidade que as plantas crescem e se desenvolvem melhor se forem tratadas com carinho e atenção. Muita gente, mesmo quem nunca ouviu falar de elementais, concorda que o trabalho com a terra é uma excelente terapia. Esses seres são capazes, através das vibrações que emanam, de nos transmitir sua alegria e bem estar, afinal sentem-se bem quando estamos em harmonia com a natureza, uma obra de sua autoria.

Os seres mágicos sempre estão prontos para colaborar conosco; são capazes de executar tarefas mágicas, abrir caminhos, trazer a harmonia e nos conduzir através de muitos sinais.

O universo destes seres é encantado e seus benefícios, ilimitados. Para usufruir disso tudo, porém, é preciso antes de mais nada, acreditar, é claro, dedicar à natureza, em todas as suas formas, carinho, afeição e principalmente, muito respeito. Depois é com cada um, os caminhos existem por todos os lados, só não encontra quem não sabe procurá-los com os olhos do coração.

Fonte: Alemdalenda


Gnomos - Terra

Os elementais que vivem no corpo atenuado da Terra, que se denomina éter terrestre, agrupam-se sob a denominação geral de Gnomos. Assim como existem muitos tipos de seres humanos evoluindo através dos elementos físicos objetivos da natureza, também há muitos tipos de gnomos desenvolvendo-se através do corpo etérico da natureza. Os Gnomos são chamados espíritos das árvores, os "homenzinhos velhos da floresta". Eles constroem casas com substâncias que se parecem com o alabastro, o mármore e o cimento, mas a verdadeira natureza desses materiais é desconhecida no plano físico. Afirma-se que cada arbusto, cada planta, cada flor tem o seu espírito da natureza, que freqüentemente usa o corpo físico da planta como sua habitação. Quando uma planta é cortada e morre, seu elemental morre junto com ela, mas enquanto existir o menor traço de vida nesta planta, ela mostrará a presença do elemental guardião. Os Gnomos sempre se colocaram à disposição dos homens, desde que este nunca use seus poderes de maneira egoísta, para adquirir o poder temporal. Uma atitude desta faz com que estes elementais se voltem com toda sua fúria contra aquele que o decepciona. Os Gnomos são governados por um rei, pelo qual têm um grande amor e reverência. Seu nome é Gob; daí seus súditos serem frequentemente chamados gobelinos. Os Gnomos casam-se e têm famílias, e as mulheres gnomos são denominadas gnomidas. Alguns usam roupas tecidas do elemento em que vivem. Em outros casos a sua vestimenta é parte deles mesmos e cresce com eles como o pêlo dos animais. Afirma-se que eles sejam muito gulosos e que gastam uma grande parte do tempo comendo; mas ganham o seu alimento através de um trabalho diligente e consciencioso. Muitos são de temperamento avaro e gostam de acumular coisas escondidas longe, em plantas secretas. Existem provas abundantes de que as crianças pequenas frequentemente vêem gnomos, na medida em que seu contato com o lado material ainda não está completo e que elas funcionam, mais ou menos conscientemente, nos mundos invisíveis.


Ondinas - Água

Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual, chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino - é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como mulheres. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; outras têm o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos. Entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios oudas praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são, antes de tudo, seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.


Salamandras - Fogo

O terceiro grupo de elementais são as Salamandras, ou espíritos do fogo, que vivem no éter atenuado e espiritual que é o invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir; um fósforo não pode ser aceso e nem a pólvora produzirá suas chispas. O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo que se aproxima. Muitos místicos antigos preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentir a sua presença. Muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma-se chamar estas aparições de "fogo-santelmo". Mas, a maioria dos místicos afirma que as Salamandras são seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluídas, com uma armadura de fogo. Elas são os mais poderosos dos elementais e têm como seu regente um magnifíco espírito flamejante chamado Djim, terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter-se a distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso. Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo, do fígado e da corrente sanguínea. Sem sua assistência, não haveria calor.


Silfos - Ar

No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: "... acima da Terra, existem seres vivendo em torno do ar tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto ao continente; e numa palavra, o ar é usado por eles tal como a água e o mar o são por nós, e o éter é para eles o que o ar é para nós. Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que eles não tem doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais agudos que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o éter do que o ar. Eles também têm seus templos e lugares sagrados em que os deuses realmente vivem, e eles escutam suas vozes e recebem suas respostas; são conscientes da sua presença e mantêm conversação com eles, e vêem o Sol, a Lua e as estrelas tal como realmente são. E todas suas bem-aventuranças são desse gênero".
Eles são os mais altos de todos os elementais, já que seu elemento nativo é o de mais alta taxa vibratória. Vivem centenas de anos, freqüentemente atingem um milênio de idade e nunca parecem envelhecer. O líder dos silfos é chamado Paralda e afirma-se que vive na mais alta montanha da Terra. Alguns acreditam que os Silfos se reúnem em torno da mente de um sonhador, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu conhecimento íntimo das maravilhas e obras da natureza. Seu temperamento é alegre, mutável e excêntrico. A eles atribuem a tarefa de modelar os flocos de neves e arrebanhar as nuvens, tarefa esta que desempenham com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.

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