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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mito - A Descida de Inanna - Origem: Suméria



A Descida de Inanna: Neste mito Inanna, a grande deusa suméria do amor, fertilidade, sexualidade, guerra etc.. precisou descer até o submundo para visitar sua irmã gêmea, Ereshkigal (deusa da morte, o oposto de inanna) devido a morte de seu marido Gugalana.
Em sua descida ela precisou passar pelos sete portais do submundo, e em cada um deles se despia de suas roupas, jóias e adornos, ou seja, de todas as máscaras, pois para encarar a irmã, que era sua outra face, deveria estar totalmente entregue; sem nenhum tipo de máscara.
Então Ereshkigal mata Inanna, que se rende ao próprio sacrifício ganhando assim força, aceitando a si mesma como é e encarando seu lado negro, e assim cresce em sabedoria para renascer mais poderosa, linda e brilhante. Ereshkigal manteve seu corpo prisioneiro, pendurado em uma estaca, até que passassem três dias e três noites e Enki, o deus da sabedoria, enviou duas criaturas criadas por ele (Galatur e Kurgarra) para resgatá-la. Estes, que acabaram por ajudar Ereshkigal que dava a luz, receberiam um favor em troca, e pediram para levar Inanna e a ressucitaram. Ereshkigal aceitou mas exigiu que alguém fosse mandado no seu lugar. Então Inanna, retornou para o seu reino e viu Dummuzi (seu marido) reinando em seu lugar e se enfureceu, mandando-o para o inferno para substituí-la. Então Geshtinana (Deusa dos caniços de papiro), a irmã de Damuzzi, se oferece para alternar com ele a permanência no inferno e dividir sua dor. Assim ele passa metade de cada ano no submundo (Outono e Inverno) e na outra metade retornaria trazendo abundancia e fertilidade à terra (Primavera e Verão).
Mais uma vez temos um mito sobre morte e renascimento do Deus.
Esta é a origem da celebração da roda do ano sumeriano.
O dia 2 de Janeiro é tradicionalmente consagrado a Inanna.

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