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terça-feira, 5 de agosto de 2008

MAGIA

A faceta que mais atrai nos caminhos do neopaganismo é a magia.
Feliz ou infelizmente a ânsia de controle do mundo e de si próprio
pela magia é um canto de sereia para muitas pessoas.

Mas, tal qual o canto da sereia pode levar a caminhos tortuosos ou
como no épico de Ulisses nos levar de volta a casa, ou seja, a nossa
realização espiritual.

Porém, a magia não é vista como algo terrível ou maléfico no
neopaganismo. Não existe o medo de buscar uma vida melhor, mesmo
usando a magia, não é pecado ser rico, bonito, saudável, famoso. O
neopagão pode fazer ritos para achar um emprego, melhorar
financeiramente ou curar uma pessoa amada. Isso é erro?

Existem muitos tipos de magia e milhões e milhões de pessoas que as
praticam regularmente. Consciente ou não desse fato ou pior,
escondido para ninguém ver!

Quem de nós, nas datas de final de ano, já comeu
ervilhas, para dar sorte?

Quem deu uma defumada na casa próximo a hora do fim do ano?

Vestiu uma peça de roupa de determinada cor para que o ano que ia
inicia lhe trouxesse paz, amor, saúde?

Quem colocou uma vassoura em pé atrás da porta para que a visita
inconveniente fosse embora?

Quem já foi a uma cartomante, tarologa ou quiromante?

E tantas e tantas outras "simpatias". A resposta
sincera é a de que a maioria de nós já o fez.

Então, senhoras e senhores tenho algo muito importante
a lhes comunicar: vocês fizeram magia...

Porque entre os conceitos de o que é magia temos: magia
é o processo de mover energias para manifestar objetivos necessários,
ou seja, é uma forma de atender nossas necessidades utilizando
energias não físicas. Ou também, provocar mudanças internas e
externas através de ritos, visualizações, encantos e manipulação de
objetos da natureza.

A magia nasceu do medo e do desejo. Medo das forças descomunais da
natureza, raios, trovões, enxurradas, inundações, incêndios, vulcões,
ciclones, e todos outros acontecimentos que trazia a destruição na
visão dos seres humanos. E desejo. Desejo de controlar a natureza e a
sua própria vida. Trazendo para si o que se achava necessário e
prazeroso.

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